Programa de computador fará o que as mulheres já fazem há muito tempo: descobrir se estamos bêbados
Sabe aquela(s) cervejinha(s) que
muita gente (eu) toma durante ou depois do almoço? Bom, não?! Pois é, lhe digo
que felicidade de pobre dura pouco. Isso tudo porque uma dupla de cientistas (que
poderia estar desenvolvendo alguma coisa de fato importante pra humanidade,
como detectar matéria escura, desenvolver um motor de dobra espacial, por
exemplo) estão criando um programa de computador capaz de identificar se uma
pessoa está sob o efeito de álcool, o mínimo que seja.
O programa será capaz de
identificar se uma pessoa está bêbada baseada em sua temperatura corporal, é
semelhante a uma câmera que capta a temperatura corporal. Para que isso seja
possível, a dupla desenvolveu dois algoritmos, ambos capazes de identificar se
uma pessoa bebeu demais com base em imagens térmicas do seu rosto.
É certo que esse programinha vai
acabar com a alegria de muitos, principalmente dos branquelos (a), já que uma
das bases da pesquisa é o fato de que o álcool causa dilatação de vasos
sanguíneos na superfície da pele, esquentando algumas áreas do rosto (como o
nariz e as bochechas) as deixando vermelhas. Nem sempre isso é percebida apenas
com o olhar, principalmente em pessoas com peles mais escuras, uma câmera infravermelha,
porém, consegue identificar essas regiões quentes com facilidade. É aí que
todos são desmascarados.
Os dois cientistas explicam que o
sistema poderá evitar julgamentos baseados apenas no comportamento da pessoa e
dar evidências definitivas de embriaguez – o que facilitaria a aplicação de
leis.
Especificamente falando, para que
o sistema funcione, foi desenvolvido dois algoritmos, sendo que um basicamente
analisa a cor (e, portanto, a temperatura) de áreas específicas do rosto e
compara com base de dados contendo imagens de pessoas sóbrias ou bêbadas. Essa
tecnologia é similar a uma outra já usada em aeroportos internacionais para
identificar se uma pessoa está infectada por algum vírus que cause febre (como
o da gripe, por exemplo).
Já o segundo algoritmo analisa
todo o rosto da pessoa e identifica as diferenças de temperaturas entre várias
áreas. Como é o caso de muita gente, notamos que uma pessoa está alegre demais
quando o nariz esquenta (tomando uma cor avermelhada) e a testa fica com uma
temperatura mais baixa (e suada). Um dos desafios enfrentado pelos
pesquisadores, foi fazer com que os algoritmos fossem capazes de reconhecer as
diversas partes do rosto da pessoa. Deveriam tomar algo quente para as idéias
fluírem melhor, mas é só uma dica.
No futuro, é possível que os dois
algoritmos sejam usados em conjunto para identificar em instantes quando uma
pessoa entra embriagada em um local público e permitir uma ação preventiva para
evitar que ela cause algum problema, mesma alegando que não está alterada, por
exemplo.
Por Rodrigo Litaiff -
@guidolitaiff
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