SEDENTARISMO - Não fuma, mas também não pratica esportes? Você também pode morrer

Tela Sapiens | 07:09 | 0 comentários


O sedentarismo é responsável pela morte de mais
de cinco milhões de pessoas em todo o mundo
Quem gosta de passar horas somente no computador, em frente à TV ou apenas deitado, enquanto lê alguma HQ ou mangá, deve se preocupar bastante, se não houver a prática de algum exercício físico entre os intervalos de cada uma dessas coisas. É, nerds. O sedentarismo pode matar. E mais do que o cigarro. 

Explicamos. Um relatório divulgado esta semana pela revista inglesa Lancet indicou que o sedentarismo é responsável pela morte de mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo. E os pesquisadores consultados pela revista vão além: quem não morre logo por causa disso, tem sua expectativa de vida reduzida.

A revista salientou também que 10% das doenças não transmissíveis, como diabetes, câncer e problemas cardíacos, têm sua origem no sedentarismo. No Brasil, segundo um estudo da Universidade de Pelotas (RS), 49% da população adulta não pratica atividades físicas, e o estilo de vida sedentário é responsável por 13% das mortes por infarto, diabetes e câncer de mama e do intestino.

Pelo que se vê, as muitas ocupações do dia a dia têm privado as pessoas de praticar esportes como musculação, aeróbica, ciclismo, caminhadas, corridas, além das artes marciais.  Os pesquisadores indicam que 30 minutos ao dia, sendo cinco vezes por semanas, já seriam suficientes para deixar as “engrenagens” do corpo humano “lubrificadas”.  

Mas, será que qualquer pessoa pode se dar ao luxo de parar o que está fazendo (como o trabalho que lhe garante o sustento da família) para ir correr na Praça Ayrton Senna ou malhar em uma academia qualquer? A Lancet indicou que homens jovens, com boa situação financeira, têm uma tendência maior a ser fisicamente ativo.  Ou seja, quem não tem grana suficiente para custear a mensalidade em uma academia ou um curso de muay-thai, deve procurar outras formas de se exercitar. E deve mesmo. Ou poderá viver menos que o planejado.

Por Fábio Cavalcante (@Fabiocbv)

Com informações de: Folha de São Paulo

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